segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Fofão - O Boneco Satânico

   

O Fofão é um personagem muito famoso aqui no Brasil que fez sucesso nos anos 80. Originalmente este personagem ganhou fama através do programa Balão Mágico, programa este televisionado pela Rede Globo e esteve no ar de 1983 à 1986. Mas devido ao sucesso do personagem, acabou ganhando um programa de TV somente dele, na Rede Bandeirantes e ficou no ar de 1986 até o ano de 1989.

     O Sucesso do alegre Fofão foi tanto com o público infantil que não demorou para serem lançados produtos atrelados ao nome do Fofão, entre eles estão os biscoitos wafers, lancheiras, bombons (a coisa mais murcha e estranha que já lançaram aqui no Brasil) e os bonecos. E é justamente com os bonecos que a história do carismático Fofão começou a ficar sinistra.

     Após o lançamento dos primeiros bonecos do Fofão, as pessoas que haviam comprado constataram que
dentro do brinquedo, na parte onde ficava o peito do boneco, havia um objeto pontiagudo. Quando os bonecos foram abertos as pessoas puderam constatar que havia um objeto parecido com um punhal abaixo do pescoço, e em alguns casos foi achado também um saquinho com um pó vermelho amarrado ao suposto punhal.
Reza a lenda que o ator (Orival Pessini) que atuava como o Fofão teria feito um pacto com o diabo para que ele conseguisse fama e dinheiro, em troca, ele "levaria" o satanás para dentro de todas as casas dos que comprassem os bonecos. Outra teoria diz que os fabricantes é que seriam os seres do capeta e que tinham o mesmo intuito, de levar o mal para dentro das casas das pessoas. Ainda segundo a lenda o boneco deveria ser destruído imediatamente, de preferência com o fogo.



Aokigahara - A Floresta dos Suicídas



Aokigahara é uma floresta que fica localizada na base noroeste do monte Fuji, no Japão. É uma floresta que abrange cerca de 35km² e é um dos pontos turísticos mais populares da região.
A floresta de Aokigahara (também conhecida pelo nome "Mar de Árvores") possui uma grande densidade de árvores, por essa razão o vento jamais penetra em seu meio. Devido também a quase ausência de animais na floresta, Aokigahara apresenta um silêncio perturbador e sinistro (é só dar uma olhada nos vídeos feitos na floresta para constatar o ar estranho  e silencioso emanado pelo lugar). Devido a idade da floresta e seu peculiar silêncio, Aokigahara é considerada por muitos japoneses como um lugar maldito e lar de diversos demônios. Mas a floresta também apresenta outra particularidade macabra, é o segundo ponto onde mais ocorrem suicídios no mundo, ficando atrás apenas da ponte Golden Gate, nos EUA.
 Por ano o número de mortos encontrados comumente ultrapassa a assustadora marca de 100. Geralmente os corpos são encontrados em avançado estado de putrefação e os métodos de suicídio variam bastante. São encontradas pessoas que se suicidaram por enforcamento, envenenamento e por armas de fogo (sendo a ultima bem mais rara), o método de suicídio mais frequente é o enforcamento.

As estatísticas a respeito do número de suicídios variam bastante, no período anterior a 1988, ocorriam cerca de 30 suicídios a cada ano. Os números aumentaram desde então e já chegam, só em 2004, a 108 pessoas. Muitos atribuem o aumento desse número a divulgação feita sobre esse lugar. Geralmente a imprensa é aconselhada a não veicular nada sobre os lugares onde costuma-se ser frequentado por suicidas, pela simples razão de que a noticia sempre encoraja e atrai outros que passam por extremo sofrimento e também pensam em tirar a própria vida. 

Mas a "maldição" da floresta não vem de hoje, muitos relatam que a floresta é palco de diversos casos sinistros ao longo da história japonesa. Conta-se que no século XVIII, devido a fome enfrentada pelo povo japonês, muitas famílias abandonavam os seus incapazes e debilitados na floresta com o intuito de mata-los, se livrando assim do fardo que eles representavam em tempos de escassez de alimentos. Muitos japoneses acreditam que as almas dos antigos mortos ainda assombram a floresta.
Devido ao alto índice de suicídios ocorridos dentro da floresta, as autoridades japonesas espalharam avisos por todas as rotas de entrada da floresta, na tentativa de provocar a reflexão nas pessoas que se sentem perdidas e procuram a floresta para por um fim na própria vida. Os avisos pedem para as pessoas que ali forem adentrar, que saiam do local e procurem alguma ajuda. Mas apesar das placas e dos avisos o número de suicídios continua bastante elevado e a cada ano mais e mais pessoas procuram a floresta sinistra com o objetivo macabro.
Nem todos que entram na floresta concluem seu objetivo. Existem diversas pessoas que adentram na floresta mas acabam, por alguma razão, desistindo de cometer o suicídio. No ano de 2010 cerca de 247 pessoas procuraram a floresta para se matarem, mas somente 57 acabaram concluindo seu objetivo inicial.
Vídeo - History Channel, Aokigahara - O refúgio dos suicídas.

Fotos

O usuário 666



Essa história se passou no Japão e é muito curiosa. Reza a lenda que a um bom tempo atrás havia um usuário de youtube que tinha como Nickname:  666. Quase nunca esse usuário postava algo… Na verdade ele nunca postava, afinal, o que ele planejava era muito mais interessante e bizarro. Eu não sei dizer se considero uma esquisita forma de manifestação artística ou problemas de uma mente sociopata mas, garanto que era bizarro. O Usuário 666 criou uma forma perturbadora de vírus que travava o PC em sua página (canal pessoal do youtube) e ficava exibindo vídeos perturbadores que estavam postados lá. Está página pessoal modificava completamente o layout do youtube do usuário. Quanto mais a pessoa navegava pela página “bizarra” do youtube, mais o vírus impregnava o PC da pessoa, e assim, o layout ia ficando cada vez mais bizarro e pertubador. No estágio mais avançado deste processo, o PC começava a entrar em pane, não funcionava mais os botões do navegador da net como atualizar e fechar. Não tinha como usar o Crl + Alt + Del para tentar fechar por lá por que dava erro. Por fim, o PC reiniciava como se nada tivesse acontecido e sem maiores problemas para o Usuário. Só aconteceria esse problema de novo se ele encontra-se a página pessoal do usuário 666.
Está história se propagou de forma absurda na net no Japão, afinal, havia um método para vc encontrar a página pessoal do usuário 666, afinal, assim que o Google detectou esse vírus, bloqueou o usuário. Mas ainda assim, sendo um Hacker de primeira categoria, o usuário havia criado um jeito para que acessassem sua página secreta. Bastava se chegar no youtube e procurar o canal do usuário 666. Acabava-se encontrando uma página deletada por violações de uso, devido ao vírus. Então, bastava-se ficar atualizando o navegador diversas vezes, até que após MUITO tempo se chegava na página secreta do usuário e ao entrar, o vírus era ativado proporcionando a sensação pertubadora ao qual é sua especialidade.
É fácil encontra-lo pelo endereço exato: Sim, existe o endereço, eu procurei e encontrei. O endereço é o :
Na página do youtube do usuário, aparece a mensagem: 666 teve a conta encerrada devido a violações repetidas ou graves das nossasDiretrizes da comunidade e/ou a reivindicações de violação de direitos autorais. Clique no link acima e confira.
Quando entrar óbviamente é bloqueado. O Usuário foi deletado e bloqueado pelo Google. Hoje, não funciona nem o método de ficar atualizando para chegar na página secreta… provavelmente bloqueado completamente pelo google (youtube). Eu até tentei um pouco mas não cheguei a lugar nenhum. Há um vídeo montado na internet que demonstra mais ou menos como funcionava o vírus. É no mínimo interessante. Segue abaixo o mesmo:

Demonstração da página e do vírus do usuário 666 montando por alguém na net… Um pouco dramático e exagerado a camera utilizada mas dá para ter uma idéia do que era… Tenso!
Procurando melhor… Encontrei um dos vídeos bizarros do canal do usuário 666, denominado None, que significa simplesmente: nada… No mínimo bizarro.


domingo, 29 de setembro de 2013

A VERDADEIRA HISTÓRIA DA FAMÍLIA PERRON

     Todos os fatos conhecidos do que realmente aconteceu com a família Perron na cidade de Harrisville, em Rhode Island, foram narrados em um livro em 3 partes escrito por Andrea Perron, House of Darkness, House of Light: The True Story, que na época dos acontecimentos tinha apenas 12 anos de idade e que manteve-os em segredo por 30 anos antes de publicar sua históra.
Embora ainda exista muito ceticismo sobre o que de fato ocorreu, esta assombração é considerada uma das mais bem documentadas e foi investigada pelo casal Ed eLorraine Warren, que estiveram envolvidos nos casos de mityville e da família Snedeker, cuja a história serviu de base para o filme Evocando Espíritos.

Mansão da Família Perron


No inverno de 1970, Roger e Carolyn Perron compraram a residência onde pretendiam criar seus 5 filhos. A casa fora construída em um terreno muito bonito e até onde sabiam, 8 gerações da família anterior haviam vivido ali. O local dava todos os indícios de que seria o lugar perfeito para eles e seus filhos levarem a vida que sempre sonharam.
Porém o que não lhes foi dito, é que também era uma casa repleta de dor e agonia. Muitos dos moradores anteriores haviam morrido no local e dois deles haviam se enforcado. Sendo que um deles nas vigas do celeiro.

Segundo Andrea, assim que se mudaram começaram a presenciar algumas manifestações e a ver espíritos vagando pela casa. Mas até então todos benignos e alguns deles pareciam ignorar completamente a presença dos Perron na residência. No geral eram bem pacíficos. Havia um que sempre cheirava as flores, outro que dava beijos de boa noite nas crianças e até um que parecia pegar uma vassoura e varrer a residência.
Claro que haviam outros tipos de manifestações típicas de uma casa assombrada, como coisas se movendo sozinhas pela casa e etc. Mas a coisa mais assustadora, era o som de algo que volta e meia se chocava contra a porta no meio da noite e que acordava a família toda. Era óbvio que haviam algumas almas perturbadas no lugar.
"Havia um que minha irmã chamava de 'Manny' e que era uma alma simpática. Achavamos que ele era Johnny Arnold, que cometeu suicídio no beiral da casa em 1700", disse Perron. "Ele aparecia na casa e meio que nos protegia. Ele sempre aparecia praticamente no mesmo lugar, em frente ao corredor, entre a sala de jantar e a cozinha e sempre se inclinava contra a porta. Ele tinha esse sorriso torto como se as crianças o divertissem. Assim que você o via e fazia contato visual, ele sumia."
Todos os membros da família viam os espíritos na casa e, claro, os moradores anteriores também os tinham visto. "Todo mundo que sabiamos ter vivido na casa passou por isso", disse Perron. "Alguns fugiram correndo e gritando por suas vidas. O homem que se mudou para iniciar a restauração da casa assim que a vendemos, saiu gritando sem o seu carro, sem suas ferramentas, sem sua roupa. Ele nunca mais retornou à casa, consequentemente, os proprietários das terras adjacentes que a compraram, também nunca se mudaram e ela ficou vazia por anos."

Porém tudo mudou quando os Perron resolveram convocar o casal Warren, para fazer uma investigação e intervir em alguns fenômenos que ocorriam dentro da casa e que estavam perturbando a família.
Durante uma sessão, que pode-se considerar ter dado muito errado, Ed e Lorraine acordaram uma entidade chamada Bathsheba, descrita como uma "alma esquecida por Deus" e que de acordo com a lenda, praticava bruxaria sacrificando crianças em homenagem aos Dovahkiin. A história ainda conta que antes de morrer, Bathsheba amaldiçoou suas terras e a todos que viessem a viver no local. Mais de 25 mortes ocorreram naquelas terras. Todas sob circunstâncias misteriosas.
Bathsheba logo se mostrou extremamente agressiva e se via como a dona da casa. Ela sentia-se atraída por Roger, cobiçava as crianças e começou a fazer de tudo para botar Carolyn para fora da casa.
Nas palavras de Perron: "O que ela fez minha mãe passar, nenhum ser humano deveria ter que suportar. Ela aparecia para vários de nós, mas eu nunca a vi. Eu via muitos dos espíritos, mas eu nunca a vi, exceto em uma espécie de estado de sonho telepático. Quando ela parecia minha mãe, eu sonhava, ao mesmo tempo que ela estava aparecendo para minha mãe e a atormentando.".

Apesar de Ed e Lorraine Warren terem tentado dissipar os espíritos do mal, eles acabaram fazendo mais mal do que bem e nunca conseguiram livrar a casa do horror que os haviam colocado. Um padre do Vaticano foi até a casa e segundo Perron, andou pela casa, parando em cada cômodo e murmurando suas orações. Quando saiu, o homem disse: "Sinto muito Sra. Perron. Esta casa não pode ser limpa".
A família ficou na casa por 10 anos antes de finalmente sair.

Segue abaixo o poster do filme Invocação do Mal, que foi baseado nessa história.




sexta-feira, 27 de setembro de 2013

A CONDESSA ELIZABETH BATHORY

A Condessa Elizabeth Bathory (Erzsebet Báthory, do original), foi uma das mulheres mais perversas e sanguinárias que a humanidade já conheceu. Os relatos sobre ela ultrapassam a fronteira da lenda e a rotulam através dos tempos como A Condessa de Sangue.
Nascida em 1560, filha de pais de famílias aristocráticas da Hungria, Elizabeth cresceu numa época em que as forças turcas conquistaram a maior parte do território Húngaro, sendo campo de batalhas entre Turquia e Áustria. Vários autores consideram esse o grande motivo de todo o seu sadismo, já que conviveu com todo o tipo de atrocidades quando criança, vendo inclusive suas irmãs sendo violentadas e mortas por rebeldes em um ataque ao seu castelo. Ainda durante sua infância, ficou sujeita à doenças repentinas acompanhadas por uma intensa ira e comportamento incontrolável, além de ataques epiléticos. Teve uma ótima educação, inclusive sendo excepcional pela sua inteligência. Falava fluentemente húngaro, latim e alemão. Embora capaz de cometer todo tipo de atrocidade, ela tinha pleno controle de suas faculdades mentais.
Aos 14 anos engravidou de um camponês, e como estava noiva do Conde Ferenc Nadasdy, fugiu para não complicar o casamento futuro; que ocorreu em maio de 1575. Seu marido era um oficial do exército que, dentre os turcos, ganhou fama de ser cruel. Nos raros momentos em que não se encontrava em campanha de batalha, ensinava a Elizabeth algumas torturas em seus criados indisciplinados, mas não tinha conhecimentos da matança que acontecia na sua ausência por ação de sua amada esposa.
Quando adulta, Elizabeth tornou-se uma das mais belas aristocratas. Quem em sua presença se encontrava, não podia imaginar que por trás daquela atraente mulher, havia um mórbido prazer em ver o sofrimento alheio. Num período em que o comportamento cruel e arbitrário dos que mantinham o poder para com os criados era algo comum, o nível de crueldade de Elizabeth era notório. Ela não apenas punia os que infringiam seus regulamentos, como também encontrava motivos para aplicar punições e se deleitava na tortura e na morte de suas vítimas; muito além do que seus contemporâneos poderiam aceitar. Elizabeth enfiava agulhas embaixo das unhas de seus criados. Certa vez, num acesso de raiva, chegou a abrir a mandíbula de uma serva até que os cantos da boca se rasgassem. Ganhou a fama de ser "vampira" por morder e dilacerar a carne de suas criadas. Há relatos de que numa certa ocasião, uma de suas criadas puxou seu cabelo acidentalmente aos escová-los. Tomada por uma ira incontrolável, Bathory a espancou até a morte. Dessa forma, ao espirrar o sangue em sua mão, se encantou em vê-lo clarear sua pele depois de seco. Daí vem a lenda de que a Condessa se banhava em sangue para permanecer jovem eternamente.
Acompanhando a Condessa nestas ações macabras, estavam um servo chamado apenas de Ficzko, Helena Jo, a ama dos seus filhos, Dorothea Szentos (também chamada de Dorka) e Katarina Beneczky, uma lavadeira que a Condessa acolheu mais tarde na sua sanguinária carreira.
Nos primeiros dez anos, Elizabeth e Ferenc não tiveram filhos pela constante ausência do Conde. Por volta de 1585, Elizabeth deu à luz uma menina que chamou de Anna. Nos nove anos seguintes, deu à luz a Ursula e Katherina. Em 1598, nasceu o seu primeiro filho, Paul. A julgar pelas cartas que escreveu aos parentes, Elizabeth era uma boa mãe e esposa, o que não era de surpreender; visto que os nobres costumavam tratar a sua família imediata de maneira muito diferente dos criados mais baixos e classes de camponeses.
Um dos divertimentos que Elizabeth cultivava durante a ausência do conde, era visitar a sua tia Klara Bathory. Bissexual assumida e muito rica e poderosa, Klara tinha sempre muitas raparigas disponíveis para ambas "brincarem".
Em 1604 seu marido morreu e ela se mudou para Viena. Desse ponto em diante, conta a história que seus atos tornaram-se cada vez mais pavorosos e depravados. Arranjou uma parceira para suas atividades, uma misteriosa mulher de nome Anna Darvulia (suposta amante), que lhe ensinou novas técnicas de torturas e se tornou ativa nos sádicos banhos de sangue. Durante o inverno, a Condessa jogava suas criadas na neve e as banhava com água fria, congelando-as até a morte. Na versão da tortura para o verão, deixava a vítima amarrada banhada em mel, para os insetos devorarem-na viva. Marcava as criadas mais indisciplinadas com ferro quente no rosto ou em lugares sensíveis, e chegou a incendiar os pêlos pubianos de algumas delas. Em seu porão, mandou fazer uma jaula onde a vítima fosse torturada pouco a pouco, erguendo-a de encontro a estacas afiadas. Gostava dos gritos de desespero e sentia mais prazer quando o sangue banhava todo seu rosto e roupas, tendo que ir limpar-se para continuar o ato.
Quando a saúde de Darvulia piorou em 1609 e não mais continuou como cúmplice, Elizabeth começou a cometer muitos deslizes. Deixava corpos aos arredores de sua moradia, chamando atenção dos moradores e autoridades. Com sua fama, nenhuma criada queria lhe servir e ela não mais limitou seus ataques às suas servas, chegando a matar uma jovem moça da nobreza e encobrir o fato alegando suicídio.
As investigações sobre os assassinatos cometidos pela Condessa começaram em 1610. Foi uma excelente oportunidade para a Coroa que, há algum tempo, tinha a intenção de confiscar as terras por motivos de dívida de seu finado marido. Assim, em dezembro de 1610 foi presa e julgada. Em janeiro do ano seguinte foi apresentada como prova, anotações escritas por Elizabeth, onde contava com aproximadamente 650 nomes de vítimas mortas pela acusada. Seus cúmplices foram condenados à morte e a Condessa de Bathory à prisão perpétua. Foi presa num aposento em seu próprio castelo, do qual não havia portas nem janelas, só uma pequena abertura para passagem de ar e comida.
Ficou presa até sua morte em 21 de agosto de 1614. Foi sepultada nas terras de Bathory, em Ecsed. O seu corpo deveria ter sido enterrado na igreja da cidade de Csejthe, mas os habitantes acharam repugnante a idéia de ter a "Infame Senhora" sepultada na cidade.
Até hoje, o nome Erzsebet Báthory é sinônimo de beleza e maldade para os povos de toda a Europa.

A História da Mansão Winchester

A HISTÓRIA

Estados Unidos, 1862.

Neste ano, uma jovem mulher de nome Sarah Pardee casa-se com William Wirt Winchester dono fortuna das fábricas de rifles Winchester.

Com o passar do tempo, a fábrica de armas desenvolve um rifle que seria o mais rápido e mais usado da época, tornando a família Winchester dona de uma das maiores fortunas da América.
Nesse tempo nasce Anne Pardee Winchester a filha de Sarah e William. Mas pouco tempo depois, uma doença mata a criança, deixando Sarah inconsolável.
Passaram-se quase dez anos até que Sarah pudesse superar a tragédia e voltar a vida normal. Mas o casal jamais teve outro filho.
Como se fosse por karma, em 7 de março de 1881 William morre de tuberculose, e Sarah entra em total depressão e herda uma gigantesca fortuna.
Pouco tempo depois, certa noite, Sarah ouve barulhos, gritos horríveis e pancadas por toda a casa.
E assim segue durante vários dias seguidos.
Mansão nos dias Atuais

Completamente desesperada, Sarah vai à uma médium espírita.
A médium informa que o marido de Sarah se encontra ali, e que ele disse que os espíritos atormentados das pessoas mortas pelas armas Winchester, estão vagando perdidos com ódio. E que foram eles que mataram sua filha e o próprio William, e que ela seria a próxima.

A médium informa que Sarah deveria mudar de casa, que o seu marido a iria guiar e ela saberia qual nova casa comprar quando a visse.
Essa casa deveria ser reformada para que os espíritos de luz pudessem ali ficar para protegê-la, e os maus espíritos se acalmassem.

Sarah vaga então pelos Estados Unidos até chegar em Santa Clara, onde vê uma casa de 6 cômodos ainda em obras e sente que é aquela casa que deve ser comprada.

Então ela inicia suas obras, construindo novos quartos e cômodos na esperança de viver em paz, conforme orientado pela médium que visitou anteriormente.
No entanto, apesar dos seus esforços, sua obra não fez parar os tormentos que a acompanhavam.


Vozes, aparições e sons são ouvidos constantemente na casa.
Começa então um inusitado jogo macabro de Sarah. Quartos e mais quartos foram construídos.
Ela demolia e reconstruía cômodos incessantemente. Aumentava, diminuía, construía um quarto em torno de outro.
Selava quartos, abria outros, construía escadas e mais escadas que não davam em lugar algum.

Várias portas que ao se abrirem davam para um vão vazio e quartos com passagens secretas, bem como também labirintos e armários que ao se abrirem mostravam só paredes.
Tudo isso ela fazia para confundir e desencorajar os maus espíritos que ali entrassem.
As obras na casa nunca cessavam.
Os trabalhadores se revezavam de maneira que 24h por dia se ouviam os martelos e ferramentas na construção.

Sarah nunca tinha um projeto ou planta, pois isso poderia ensinar e alertar os espíritos.
O chefe de obras chegava pela manhã e Sarah dava as instruções do que queria para o dia.
E no dia seguinte ela poderia demolir o que foi feito no dia anterior e reconstruir de outra forma.
Assim os espíritos poderiam ficar mais e mais confusos.
Foi construída uma sala, chamada de quarto azul, onde ninguém jamais entrou enquanto Sarah ainda era viva.
Somente ela entrava ali para suas sessões espíritas. Dizem que o quarto foi construído como uma passagem para o outro mundo, sendo que ali ela recebia os espíritos durante as sessões.
Sarah Winchester


A casa já estava com sete andares, inúmeros cômodos, várias lareiras e incontáveis janelas, quando em 1906 um terremoto destruiu parte da casa e jogou os três últimos andares no chão. Sarah então não parou.
Os cômodos destruídos, foram selados e novos quartos construídos em torno deles, pois ela achava que os espíritos que ali estavam no momento do terremoto, ficariam aprisionados para sempre.
As obras não paravam. Durante 36 anos, inúmeros carpinteiros e trabalhadores mudaram, aumentaram, destruíram e reconstruíram até que no ano de 1922, depois de uma sessão espírita no quarto azul, Sarah foi se deitar e morreu durante o sono aos 83 anos de idade, deixando uma casa com aproximadamente 160 cômodos, 47 lareiras, mais de 10.000 janelas, incontáveis escadas e portas. As obras finalmente foram interrompidas.

Tempos depois a casa foi vendida para um grupo de investidores que planejavam usar a casa como atração turística.
Na primeira contagem, eles divulgaram que a casa possuía 148 cômodos. Numa segunda contagem o número foi para 160.
Mas a cada contagem se chegava a um número diferente.
Era impossível saber o número de cômodos que a casa possuía.

O lugar era tão confuso e tão cheio de labirintos que os trabalhadores demoraram mais de 6 semanas para retirar a mobília da casa.
Hoje ela é registrada como a maior casa da Califórnia com número desconhecido de cômodos.

Contudo, ainda hoje, visitantes e funcionários afirmam ouvir vozes e presenciar aparições estranhas dentro da casa.
Talvez, os espíritos que ali entraram, jamais conseguiram sair.

Necronomicon - O Livro dos Mortos

O Livro proibido dos mortos foi escrito em Damasco por volta de 730 d.C.
O autor Abdul Alhazred escreveu o livro em meio a uma alucinação. Segundo relatos o livro foi escrito com sangue e sua capa é feita de pele humana com a forma de um rosto no meio.

Teoricamente o Necronomicon tem o segredo da vida, a verdade sobre a morte, além de vários rituais para trazer os mortos de volta a vida, contactar espíritos e até um ritual para abrir as portas entre o mundo material e espiritual.

Segundo a Lenda o livro foi proibido pelo Papa Gregório IX em 1232, e existem apenas 2 cópias hoje no Mundo.
Uma estaria escondida no Vaticano e outra num Museu pela Europa.

O livro ficou conhecido pelos contos do escritor H.P. Lovecraft. Muitos dizem que o livro não passa de uma ficção inventada pelo escritor. Mas existem verdadeiros caçadores a procura do livro, que garantem que o livro é real!
Agora vai de você acreditar, ou não!